Sísifo サジタリアス
Mensagens : 1 Data de inscrição : 20/04/2020 Idade : 24 Localização : Grécia
| Assunto: O Anúncio da Flecha Dourada Qui 23 Abr - 12:13 | |
| A casa de sagitário parecia calma, muito embora essa não fosse a sensação do coração de Sísifo aquele dia. O olhar do Santo Dourado era de preocupação, algo que mais cedo El Cid havia especulado ser por um motivo diferente do que a informação sobre o que as estrelas diziam. A verdade era que agora na cabeça do sagitariano um turbilhão de possibilidade vinha à tona: Ele iria para Sicília para uma missão de exploração, mais outros cinco cavaleiros se dividiriam pelo mundo para a mesma coisa. Isso significava que o santuário teria sua defesa cortada ao meio em termo de protetores - muito embora a barreira que o protegesse fosse mantida - parecia imprudente da parte de Sage. Sísifo fechou os olhos respirando fundo, o vento soprava a casa de sagitário com uma brisa fria e estranha que ele podia ouvir. Lembrou-se de Íllias, seu irmão morto que dizia que a natureza sentia grandes catástrofes e lá estava o vento, preocupado, frio, avulso. O sagitariano caminhou para o pátio encarando as casas que ficavam abaixo de sí, era o mais preocupado com Sasha devido a culpa que carregava de te-la separado de seus amigos. Isso fazia com que ele fosse exagerado e o fizesse parecer soberba ao acreditar que o Santuário estaria desprotegido por sua ausência. Precisava pensar além do medo de fracassar e do peso que carregava por ser irmão de Íllias, para além do peso de achar que era uma eterna sombra devido ao seu passado. Ele encarou a constelação que o protegia, a brilhante Kaus Australis estrela principal e mais brilhante de Sagitário. — A trilha das estrelas, força da correnteza... — Relembrou da profecia que Sage o havia dito — O deus dos mares...O mestre Sage não sabe o que vamos encontrar em cada um desses lugares. Mas confia em cada um de nós para deter o mal que assombra e inunda essas cidades. Não fazer nada é arriscar que isso se alastre e que uma Guerra Santa contra Poseidon comece. Enquanto todas as informações criavam vida na mente de Sísifo ele clementemente erguia o arco em direção à ponta da flecha de sua constelação. As asas da armadura se abriam fazendo o vento circular e a capa do sagitariano voar sendo levada para casa de Capricórnio. O cosmo quente e dourado crescia do arco, para todo o corpo do sagitariano. — Nós somos os Santos Dourados de Atena. Lutaremos pela justiça. Pela paz. E pela salvação da humanidade. — Ele puxava uma flecha dourada que surgia no arco a esticando ao máximo. — Sagitário, que teu arco guie meu cosmo para a vitória. Sísifo desparava então a flecha velozmente em um brilho dourado, o ar era perfurado e um silvar da arma disparada era alto carregando consigo um aviso: A paz era efêmera. Os cavaleiros de Atena deviam agora lutar, para deter um mal imprevisível e para defender o santuário caso algum atacasse surgisse. A flecha subiu sem parar até que se tornasse apenas um brilho pontiagudo imperceptível, o sagitariano à observou em todo percurso assumindo que seria seus últimos momentos no santuário por um tempo indeterminado, na mensagem estava sua fé nos cavaleiros que ficariam para proteger Sasha que era ainda uma Atena recém desperta e precisava aprender tanto sobre ser uma deusa. End | |
|